Estado se preocupa com a situação do avanço do mar em SJB
SJB: Secretário estadual de Defesa Civil em Atafona para ver impactos do avanço do mar.
O secretário estadual de Defesa Civil, Coronel Roberto Robadey Costa Júnior, e o deputado estadual Bruno Dauaire (PSC) sobrevoaram, em um helicóptero, na manhã deste domingo (25), a praia de Atafona, em São João da Barra. A convite do deputado, o secretário verificou de perto os impactos do avanço do mar no litoral sanjoanense. Robadey foi recebido pela prefeita Carla Machado (PP), além de secretários e vereadores do município. A Prefeita de SJB, o secretário e o deputado seguiram no mesmo carro para o Pontal de Atafona.
O reconhecimento da situação de emergência em Atafona — que em outra oportunidade não foi reconhecida pela Defesa Civil Estadual, nem na Federal — será decretada novamente pela prefeita, após informar pessoalmente ao secretário estadual, que reconheceu a necessidade de intervenção.
— Nossos técnicos estão acostumados com aquele desastre que ocorre da noite para o dia, que morre gente. Esse aqui é um desastre que acontece ao longo dos anos. Acabei de ver uma foto dos anos 90 que tinha duas ruas e no passado eram muitas outras que foram dragadas pelo mar. Não é uma solução fácil, da noite para o dia. O que nós estamos propondo, junto com o deputado Bruno Dauaire, que nos procurou ontem (sábado, 23), e o governador [Wilson] Witzel (PSC) determinou que viéssemos aqui imediatamente, é trazer um ministro aqui para ver essa situação. Não é uma situação municipal, é uma situação que demanda apoio federal — afirmou Robadey. O secretário informou ainda que o governador participaria da visita neste domingo, mas não pode participar devido a uma forte gripe.
Além de informar sobre o novo pedido da situação de emergência, Carla salientou os impactos do avanço do mar ao longo dos anos, impactando na economia pesqueira, setor turístico e a perda de residências de diversos moradores e veranistas de Atafona. A prefeita voltou a destacar que o município não tem condições de arcar sozinho com o projeto de contenção do mar do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), pois geraria paralisação, inclusive, nos serviços básicos, como Saúde e Educação. Ela também falou sobre outras possibilidades de projetos e destacou a parceria.