Justiça bloqueia R$ 780 milhões do filho de Eike Batista por dívidas da MMX

De acordo com a juíza Cláudia Helena Batista, da 1ª Vara Empresarial de Belo Horizonte, a decisão foi baseada em evidências de que o produto da fraude perpetrada pelo ex-bilionário foi destinado ao seu filho, em prejuízo aos credores da mineradora, diz a revista.

Na decisão, a magistrada destacou que “a destinação de vantagem financeira obtida com a supervalorização fraudulenta dos ativos da MMX para Thor, filho do controlador Eike e empresas offshores criadas para dispersar o dinheiro pelo mundo dificultando seu rastreamento e a sua recuperação para pagamento das dívidas da MMX”.

Thor é visto pela justiça como a principal plataforma de blindagem do patrimônio do pai, sendo utilizado como “estruturador” e “interposta pessoa” de novas offshores – empresas criadas em paraísos fiscais – destinadas ao recebimento de recursos financeiros oriundos da fraude cometida por Eike. Assim como a estrutura familiar do empresário, com o objetivo de blindar seu patrimônio.

O parecer do Ministério Público de Minas Gerais aponta que: “Havendo provas de remessa de quase 1 bilhão de reais ao exterior, pelo controlador Eike Batista e seu filho Thor Batista, através de empresas criadas apenas para ocultar o patrimônio, e afastá-lo do alcance dos credores, não se pode olvidar do desvio de finalidade da pessoa jurídica e da confusão patrimonial entre aquela, seu controlador e seu filho”.

*Com informações da revista Veja

Coluna Extra

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