Ex-presidente da Vale depõe na CPI de Brumadinho nesta quinta

Um boi é visto na lama depois do rompimento de barragem de rejeitos de minério de ferro de propriedade da mineradora Vale, em Brumadinho (MG).Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados
Schvartsman foi designado pelo Conselho de Administração da Vale para o cargo de diretor-presidente da empresa em abril de 2017, mas, por recomendação do Ministério Público e da Polícia Federal, está provisoriamente afastado do cargo desde 2 de março. A força-tarefa que orientou seu afastamento pediu que o executivo e outros oito funcionários fossem proibidos de entrar em prédios ou instalações da mineradora, enquanto durarem as investigações.

O presidente da Vale, Fabio Schvartsman, após reunião com os ministros de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Meio Ambiente, Ricardos Salles, fala à imprensa sobre acabar com dez barragens, como a que se rompeu em Brumadinho.
O presidente da Vale, Fabio Schvartsman – Valter Campanato/Agência Brasil

À época do afastamento, Fábio Schvartsman, divulgou uma carta onde afirmou que vinha se dedicando a uma apuração independente dos fatos ocorridos em Brumadinho e que estava atendendo a  todas as demandas da imprensa e das autoridades.

O presidente interino da companhia, Eduardo Bartolomeo, também foi convocado a dar explicações, mas a data do depoimento ainda não foi agendada.

A tragédia ocorreu em 25 de janeiro, por volta do meio-dia, quando a barragem da Mina do Córrego do Feijão, pertencente à mineradora Vale, se rompeu em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Mais de 300 foram atingidas e cerca de 190 corpos foram localizados. Os bombeiros ainda buscam por mais de 100 pessoas desaparecidas.

Por Karine Melo – Repórter da Agência Brasil  Brasília

EBC

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