Ministro do GSI, Heleno Augusto cita caso Marielle e pede ‘respostas’ sobre facada contra Bolsonaro

General Heleno Augusto, ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), cobrou respostas também nas investigações do atentado a faca contra Bolsonaro. (Foto: Fátima Meira/Futura Press)
O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, cobrou das autoridades respostas a respeito das investigações do atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL), durante a campanha eleitoral de 2018.

As informações são do blog da jornalista Andrea Sadi, no portal G1.

Ao ser questionado se considerava positiva obter uma resposta no caso Marielle – nesta terça (12), foram presos dois suspeitos de matarem a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes -, Heleno afirmou que “todos nós estamos esperando uma resposta, não só deste caso, como da facada em Jair Bolsonaro”.

O ministro ainda afirmou ao blog que não tem informações suficientes para comentar a qualidade das prisões dos dois PMs acusados de envolvimento na execução de Marielle.

Jair Bolsonaro após ser esfaqueado durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais — Foto: Raysa Leite/AFP

Jair Bolsonaro após ser esfaqueado durante uma campanha em Juiz de Fora, Minas Gerais — Foto: Raysa Leite/AFP

ATENTADO A FACA

O ataque a Bolsonaro citado por Heleno aconteceu no dia 6 de setembro de 2018, durante um ato de campanha no centro da cidade de Juiz de Fora, na zona da mata de Minas Gerais. O então candidato era carregado por apoiadores quando foi atingido por Adélio Bispo de Oliveira com uma faca. Após o ataque, o presidenciável foi retirado do local e levado à Santa Casa.

Foi revelado que ele havia sido filiado ao PSOL entre 2007 e 2014. No dia da agressão, a Câmara dos Deputados, em Brasília (a mais de 1000km de Juiz de Fora), registrou erroneamente a entrada de Adélio no local em duas ocasiões.

Dois inquéritos foram abertos pela PF (Polícia Federal) para apurar a responsabilidade de Adélio no atentado a faca. O primeiro, concluído em setembro de 2018, declarou que ele agiu sozinho no ataque. Já o segundo, ainda em aberto, apure possíveis conexões de Adélio com pessoas ou grupos que possam ter contribuído no crime.

Peritos federais concluíram, em um dos inquéritos, que Adélio não pode ser punido criminalmente pelo ataque por ter um transtorno mental identificado como “delirante permanente paranoide”.

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