Exemplo: Mãe de paciente retorna ao HFM e agradece aos profissionais
Ela viveu mais de 50 dias praticamente “morando” dentro de um hospital, sem estar doente. Isso, por causa da internação da filha de 11 anos. Esses longos dias de sofrimento fizeram da dona de casa Nívea da Silva Almeida, 33 anos, mais forte e agradecida por toda dedicação e carinho dos profissionais do Hospital Ferreira Machado (HFM) à sua filha, internada na Pediatria, e a ela, como acompanhante.
Passados alguns meses, agora Nívea tem condições de falar sobre o assunto e retornar ao hospital para agradecer a toda à equipe que atendeu a pequena Lívia, desde médicos, enfermeiros, psicólogos, equipe de recreação, diretoria, ouvidoria, até equipe de limpeza. Segundo Nívea, entre os profissionais ela pode observar o comprometimento que têm com seus trabalhos.
— Eu deixei minhas outras duas filhas com minha mãe e vivi quase 24h dentro do HFM, só indo à casa buscar roupas. Pude ver de perto quanto essas pessoas se desdobram para, além de salvar vidas, amenizar sofrimentos. Meu Deus, quantas vezes médicos e enfermeiros chegaram perto de mim, desesperada, me dando explicações, me consolando. Como não reconhecer aquele tratamento que me foi dispensado, na hora que eu estava mais fragilizada, mais precisando de apoio? — conta Nívea.
“Anjos” – Nívea explica que algumas pessoas marcaram sua trajetória dentro do HFM como ver-dadeiros “anjos”, tanto em sua vida quanto na vida de Lívia. “Muita gente boa neste hospital. Lembro bem de Dona Valdéia da Ouvidoria e sua equipe, lembro das enfermeiras Regininha e Alice, a recreação com Cristina, assim como toda equipe de enfermagem da Pediatria. Os médi-cos de lá então, nem se fala. A psicóloga Valesca Campista, além das pessoas consideradas por muitos como “invisíveis”, que trabalham na limpeza, cozinha, entre outros setores e que fazem a diferença no dia a dia”, finaliza Nívea. (A.N.)
Por: Folha 1