Prumo se posiciona após depoimento de Cabral envolvendo o Porto do Açu
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Em nota, a Prumo informou que “o processo de desapropriação para a instalação do Distrito Industrial de São João da Barra foi iniciado em 2008 pelo Estado do Rio de Janeiro e tramita na Justiça. Desde 2013, o Porto do Açu possui um novo acionista controlador e Eike Batista não tem nenhuma interferência na gestão da companhia, não sendo mais acionista da empresa. O Complexo do Porto do Açu está em operação desde 2014 e atualmente conta com 13 empresas instaladas, que geram 6 mil empregos”.
Cabral afirmou que recebeu 16 milhões de dólares de Eike Batista, idealizador do Porto do Açu. O empresário chegou a ser preso em janeiro do ano passado, na operação Eficiência, mais um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro. À época, a coluna Radar, da revista Veja, publicou uma nota informando que a contrapartida do ex-governador Sérgio Cabral para Eike foi a área para o empreendimento em São João da Barra. Delatores informaram aos investigadores que o empresário, que já foi o oitavo homem mais rico do mundo, pagou US$ 16,5 milhões (cerca de R$ 52 milhões) de propina ao ex-governador.
Arnaldo Neto
Por: Folha 1