Juan Guaidó atravessa fronteira e vai a show humanitário na Colômbia
No final de janeiro, Tribunal Supremo da Venezuela determinou que o autoproclamado presidente estava proibido de deixar o país. Ele assiste ao Venezuela Aid Live ao lado dos presidentes de Colômbia, Chile e Paraguai e do secretário geral da OEA.
Juan Guaidó acena ao chegar ao Venezuela Aid Live, em Cúcuta, na Colômbia, na sexta-feira (22) — Foto: Luis Robayo/AFP
Ele foi recebido pelos presidentes da Colômbia, Ivan Duque, Chile, Sebastian Piñera, e Paraguai, Mario Abdo Benítez, além do secretário geral da OEA, Luis Almagro. O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, também foi ao evento.
O presidente chileno, Sebastian Piñera, o presidente colombiano, Ivan Duque, o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó, e o presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, acenam durante o Venezuela Aid Live, em Cúcuta, na Colômbia, na sexta-feira (22) — Foto: Raul Arboleda/AFP
Ao cruzar a fronteira, Guaidó desobedeceu uma decisão do Tribunal Supremo da Venezuela, que no final de janeiro congelou suas contas e o proibiu de sair do país.
Foto: Paulina Rubio canta no Venezuela Aid — Foto: Fernando Vergara/AP Photo
Venezuela Aid Live
Maná, Alejandro Sanz, Luis Fonsi, Maluma, Juanes e Fonseca são alguns dos artistas que participam do show humanitário em Puente Tienditas, na fronteira da Colômbia com a Venezuela,.
O evento visa “criar consciência global sobre a crise humanitária que a Venezuela enfrenta e para levantar fundos para nossos irmãos necessitados”.
O bilionário britânico Richard Branson, do grupo “Virgin”, responsável por organizar o evento, planeja arrecadar US$ 100 milhões em 60 dias com a iniciativa.
Caminhões chegam com ajuda humanitária perto de Tienditas, na fronteira entre Venezuela e Colômbia, neste domingo (17). — Foto: Carlos Eduardo Ramirez/Reuters
Ajuda humanitária
Guaidó marcou para este sábado a passagem de ajuda humanitária doada por outros países, entre eles o Brasil. Voluntários irão em caravanas às fronteiras terrestres e marítimas do país para ajudar. Mas Maduro se nega a receber ajuda internacional, que segundo ele representa um pretexto para uma invasão militar à Venezuela e subsequente golpe para tirar o chavismo do poder.
Segundo o porta-voz do presidente Jair Bolsonaro, Otávio do Rêgo Barros, o governo brasileiro tem cerca de 200 toneladas de alimentos estocados para ajuda humanitária à Venezuela.
Até esta sexta-feira, havia um único caminhão venezuelano na capital Boa Vista, em Roraima, para aguardar o início do transporte dos produtos.
O estoque da ajuda humanitária inclui alimentos básicos, como arroz, feijão, café, leite em pó, açúcar, sal, além de kits de primeiros-socorros. Parte desse estoque foi doado por outros países, entre os quais os Estados Unidos.
Por: G1