Justiça em Brasília autoriza mãe de Geddel a depor por escrito no caso das malas de R$ 51 milhões
Marluce Vieira Lima havia pedido segundo adiamento de interrogatório, alegando problemas de saúde. Juiz concedeu prazo de 15 dias para respostas.
Foto: Bahia no Ar
A defesa tentava adiar novamente o interrogatório, alegando problemas de saúde de Marluce, mas Leite não concordou.
O juiz decidiu conceder um prazo de 10 dias para que o Ministério Público Federal (MPF) formule as perguntas a Marluce.
Depois desse prazo, a defesa da ré terá mais 10 dias para preparar suas perguntas. Marluce terá então 15 dias para responder. Os prazos começam a contar a partir de segunda-feira (18).
Dessa forma, a mãe de Geddel poderá responder as perguntas até 25 de março.
“Caso não haja possibilidade sequer de que de a acusada responda a essas perguntas, deverá o atestado médico consignar expressamente esta ressalva”, determinou o magistrado.
Procuradores detalham origem da fortuna de R$ 51 milhões encontrada em malas.
No fim de outubro, Marluce pediu e conseguiu adiar seu interrogatório por problemas de saúde.
À época, ela respondia ao processo no Supremo Tribunal Federal. Mas o ministro Edson Fachin, relator do caso, considerou que o fato de Marluce não ter sido ouvida paralisou o processo. E decidiu enviar somente o caso dela para a primeira instância da Justiça, a fim de que o processo não ficasse parado.
Os filhos de Marluce, Geddel e Lúcio, compareceram ao interrogatório no STF no ano passado mas ficaram em silêncio.
O interrogatório é uma das fases finais do processo. Após o último réu ser ouvido, o juiz deve abrir espaço para as alegações finais das partes (MPF, acusados), ultimas considerações sobre os fatos apurados no processo.
Por Camila Bomfim e Luiz Felipe Barbiéri, TV Globo e G1 — Brasília