Tempestade no Rio: pela segunda vez, parte da ciclovia Tim Maia desaba no Rio de Janeiro
Parte da Ciclovia Tim Maia desaba após temporal que castigou o Rio nesta quarta-feira (06).
Um ônibus que passava pela via acabou lançado em direção à ciclovia. Mas, de acordo com agentes da CET-Rio que estão no local, o impacto não foi menos decisivo para queda da construção do que o deslizamento. Mais cedo, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, havia afirmado que o desabamento foi “inesperado” em entrevista ao “Bom Dia Rio”.
O Centro de Operações Rio (COR) recomenda que as pessoas evitem trafegar por vias alagadas ou com outros tipos de interdição. A Niemeyer segue intertitada nos dois sentidos, sem previsão de reabertura. Motoristas devem optar pela Linha Amarela e pela Avenida Brasil — vias que resistiram bem à chuva, segundo a prefeitura.
O prefeito disse que os dois temporais que atingiram o Rio na noite desta quarta-feira — e que deixaram ao menos três mortos (um na Rocinha e dois em Barra de Guaratiba, na Zona oeste) — pegaram de surpresa os próprios meteorologistas, que não esperavam uma precipitação tão violenta e ventos tão fortes.
Ciclovia cedeu em 2016
No dia 21 de abril de 2016, um trecho de 20 metros da ciclovia Tim Maia cedeu, após ser atingido por uma onda durante uma ressaca. O engenheiro Eduardo Marinho, de 54 anos, e o gari comunitário Ronaldo Severino da Silva, de 61, morreram no acidente.
As investigações mostraram que a obra da Concremat não contou com relatórios de impacto ambiental ou análise de risco. Quatorze pessoas foram indiciadas por homicídio culposo, mas ainda não foram julgadas. Sete delas trabalhavam para a prefeitura.
Por: O Extra