Instrumentos da ONG Orquestrando a Vida recuperados após ter sofrido assalto
Os instrumentos musicais que haviam sido furtados da ONG Orquestrando a Vida, no final de janeiro, foram recuperados nessa terça-feira (5). O material foi avaliado em mais de R$ 20 mil. Dois suspeitos já foram identificados. Um deles seria ex-aluno do projeto. Ele teria atuado como monitor na instrução dos jovens da unidade.
Segundo o delegado titular da 134ª Delegacia de Polícia (Centro), Bruno Cleuder, ao receber a informação sobre o furto na ONG, a equipe intensificou as investigações para localizar os suspeitos e os instrumentos levados.
— Nós tínhamos uma linha de investigação de que teria sido alguém que conhecia a rotina da ONG e descobrimos que era um ex-monitor de lá. Nós o intimamos à delegacia. Ele negou tudo, mas nós começamos a rastrear os locais em que a gente achava que alguns instrumentos estavam. As características passadas para nós eram compatíveis com a desse indivíduo e, a partir de então, descobrimos também um comparsa dele, mas acreditamos que tenham mais. Até agora, são dois identificados — explicou.
A equipe de Cleuder fez buscas em comunidades de Campos: na Coroa, no bairro do Caju, e no Sapo II, em Guarus. “Recuperamos alguns instrumentos lá e, por último, ontem (terça-feira), mandaram entregar na delegacia o restante deles. A gente acredita que seja o nosso principal suspeito quem mandou entregar”, ressaltou o delegado.
Cleuder afirmou que, agora, será concluído o inquérito. Apesar de incomum em casos de furtos, a prisão dos suspeitos será pedida:
— Nós vamos pedir as prisões e esperar para ver se a Justiça vai deferir, porque são crimes cometidos sem violência ou grave ameaça. Então, não é comum haver mandado de prisão nesse tipo de crime, mas nós pedimos e vamos esperar na esperança de que seja deferido. E, se for deferido, nós vamos cumprir.
O presidente da ONG Orquestrando a Vida, Jony William, compareceu à 134ª DP na manhã desta quarta-feira (6). Emocionado, o músico apontou os instrumentos furtados e os descreveu como “nossas armas contra a violência”.
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Por: Folha 1