(Marcelo Camargo/ Agência Brasil)
O sentimento no Congresso Nacional é de que Rodrigo Maia está bastante consolidado para vencer a eleição para a presidência da Câmara dos Deputados no primeiro turno na próxima sexta-feira (1).
O nível de traições na base montada por Maia terá que ser bastante alto para que haja segundo turno, e mais ainda para que ele perca.
Fabio Ramalho, do MDB, segue com sua candidatura e, para além da de Maia, é das poucas que vale a menção. Ramalho tem liderança no baixo clero da Casa, mas não votos para ser competitivo.
Senado Federal
Enquanto isso, no Senado, Renan Calheiros segue favorito para ser escolhido como candidato do MDB. Um dos movimentos que acontece hoje é o de convencer Simone Tebet a não ser candidata avulsa, o que ofereceria riscos à Renan mas também a Simone: se ela com sua candidatura não vencer, ou tirar a vitória de Renan – e consequentemente tirar do MDB a Presidência – o preço para a Senadora poderia ser alto na Casa.
Há rumores e mais rumores sobre adiamentos de votações, presidência da sessão, e toda sorte de incertezas. Esse clima deve continuar, já que as definições ainda estão sendo construídas.
Houve algum rumor também sobre a possibilidade de adiamento de votação supostamente articulado por Renan Calheiros. Não haveria lógica de como isso beneficiaria Renan. Há duas reflexões aí: 1) Renan quer ficar o mínimo exposto e, 2) É muito improvável que Renan necessite de todo um fim de semana para contar votos.
Davi Alcolumbre (DEM) tem trabalhado para se consolidar como alternativa à Renan. Mas até o fim desta manhã o senador do MDB de Alagoas seguia favorito para voltar a presidir outra vez o Senado.
Por: InfoMoney