Decretada situação de calamidade pública em Brumadinho
Foi reconhecida situação de calamidade pública em Brumadinho, Minas Gerais. A medida da Secretaria Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União.
O fato ocorre depois do sobrevoo do presidente Jair Bolsonaro na área atingida pelo rompimento da barragem da Mina Feijão, operada pela mineradora Vale.
Depois da visita, três ministros que acompanham a situação in loco deram uma entrevista coletiva para falar das ações do governo federal no caso.
O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima Albuquerque, afirmou que o rompimento foi um “infeliz acidente”, e que ainda não existem informações sobre possíveis causas e se a Vale agiu de forma irregular.
Em dezembro do ano passado, reunião da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais aprovou a continuidade da atividade na mina Córrego do Feijão. Mas a barragem rompida não recebia mais rejeitos desde 2015, segundo a Vale.
O ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, defendeu que os esforços fossem concentrados, nesse momento, em ações de resgate às vítimas e outras ações da Defesa Civil. Ele informou que órgãos federais estão empenhados em monitorar o fluxo do rejeito, se chegará na hidrelétrica de Retiro Baixo e na de Três Marias, e também em fatores de risco que podem agravar a tragédia.
Era previsto que Bolsonaro falasse com a imprensa em Belo Horizonte, mas ele foi embora sem dar entrevista. O presidente falou rapidamente com jornalistas quando chegou em Brasília.
Pelo Twitter, Bolsonaro anunciou que Israel deve disponibilizar tecnologia para auxiliar nas buscas por desaparecidos.
Sumaia Villela
por: EBC