Decretada situação de calamidade pública em Brumadinho

Foto: Reuters/Washington Alves/Direitos Reservados

Foi reconhecida situação de calamidade pública em Brumadinho, Minas Gerais. A medida da Secretaria Nacional de Defesa Civil foi publicada no Diário Oficial da União.

O fato ocorre depois do sobrevoo do presidente Jair Bolsonaro na área atingida pelo rompimento da barragem da Mina Feijão, operada pela mineradora Vale.

Depois da visita, três ministros que acompanham a situação in loco deram uma entrevista coletiva para falar das ações do governo federal no caso.

O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima Albuquerque, afirmou que o rompimento foi um “infeliz acidente”, e que ainda não existem informações sobre possíveis causas e se a Vale agiu de forma irregular.

Em dezembro do ano passado, reunião da Câmara de Atividades Minerárias do Conselho Estadual de Política Ambiental de Minas Gerais aprovou a continuidade da atividade na mina Córrego do Feijão. Mas a barragem rompida não recebia mais rejeitos desde 2015, segundo a Vale.

O ministro de Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, defendeu que os esforços fossem concentrados, nesse momento, em ações de resgate às vítimas e outras ações da Defesa Civil. Ele informou que órgãos federais estão empenhados em monitorar o fluxo do rejeito, se chegará na hidrelétrica de Retiro Baixo e na de Três Marias, e também em fatores de risco que podem agravar a tragédia.

Era previsto que Bolsonaro falasse com a imprensa em Belo Horizonte, mas ele foi embora sem dar entrevista. O presidente falou rapidamente com jornalistas quando chegou em Brasília.

Pelo Twitter, Bolsonaro anunciou que Israel deve disponibilizar tecnologia para auxiliar nas buscas por desaparecidos.

Sumaia Villela

por: EBC

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