Depois dos 50, é preciso tomar a vacina contra o herpes-zóster
O grande problema do herpes é que ele pode causar aos portadores dor intensa, que muitas vezes impossibilita movimentos simples, como vestir uma peça de roupa, deitar na cama ou até mesmo se mexer.
Poucos sabem, mas existe uma vacina disponível no mercado que previne o herpes-zóster (cobreiro), uma doença que vai acometer uma a cada três pessoas ao longo da vida. Na prática, qualquer indivíduo que teve catapora ou contato com o seu causador, o vírus varicela zóster, pode em algum momento ter herpes zóster. Mas como o tempo de incubação é longo, mais de 60% dos casos ocorrem após os 50 anos, por isso a indicação da vacina é para pessoas a partir desta faixa etária.
O grande problema do herpes é que ele pode causar aos portadores dor intensa, que muitas vezes impossibilita movimentos simples, como vestir uma peça de roupa, deitar na cama ou até mesmo se mexer. Denominada nevralgia, essa dor pode durar de três semanas a seis meses dependendo do paciente, e exige prescrição de remédios potentes para ser atenuada. A enfermidade provoca lesões avermelhadas num único lado do corpo e pode atingir diferentes locais, como perna, coxa ou cabeça.
Como toda vacina, as contraindicações são específicas. Nesse caso, os pacientes que fazem uso frequente de corticoides devem perguntar ao médico antes se podem ser imunizados ou não. Além disso, aqueles com imunidade baixa e gestantes não devem tomá-la.
Importante lembrar que existem oito vírus diferentes da família Herpes que podem causar doença em humanos. Os Herpes tipo 1 (herpes oral), 2 (herpes genital) e 3 (herpes-zóster) provocam quadros semelhantes de lesões de pele que podem reaparecer após um período variável de ausência de sintomas. A vacina é somente para o tipo 3.
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Fonte: 50emais