Candidato a presidência da ALERJ, Ceciliano confirma nome de seu primeiro vice

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Atual presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e candidato à reeleição da casa, André Ceciliano (PT), comunica que já ter o nome de seu vice, na chapa que tentará a presidência para o próximo mandato. Se trata do ex-prefeito de Itaperuna, Jair Bittencourt (PP), ele será o primeiro vice.

O próprio deputado fez a declaração, ao visitar o jornal Folha da Manhã, na última segunda-feira, após participar da inauguração da nova unidade do Centro de Recursos Integrados de Atendimento ao Adolescente (Criaad) em Campos, oportunidade em que esteve ao lado do governador Wilson Witzel (PSC).

Acompanhado de mais três deputados estaduais do Norte Fluminense eleitos pela primeira vez, sendo eles: Rodrigo Bacellar (SD), Chico Machado (PSD) e Welberth Rezende (PPS) – Na visita à Folha, Ceciliano evitou entrar em polêmicas e disse esperar a retomada da indústria do petrolífera na região:

“Campos tem uma história muito importante para o Estado do Rio. Tem no setor do petróleo, que é importantíssimo para a economia do Estado. A Bacia de Campos foi, até pouco tempo, a nossa maior produtora. O pré-sal está tomando mais de 50% da produção no Brasil inteiro. Tem tudo para melhorar a produção dos campos maduros. Não tenho dúvida de que abaixo do pós-sal existe o pré-sal”. O parlamentar, ainda disse que a tecnologia da Noruega, pode vir a ser muito importante na retomada dos campos maduros de petróleo da Bacia de Campos. “A curva do aprendizado está muito grande. Antes se levava 300 dias para fazer um furo e custava US$ 250 milhões no pré-sal. Hoje, com US$ 40 milhões, você faz em 50, 60 dias. Não tenho dúvida de que aqui no pós-sal exista também pré-sal. As empresas norueguesas possuem expertise. O poço vai decaindo, decaindo e o que está voltando hoje é cerca de 26%. E se pode, com a tecnologia norueguesa, voltar a ter 60% da produção anterior”.

Deputado pelo enfraquecido partido dos trabalhadores (PT), ele tem ser articulado nos bastidores, para a formação do chamado “blocão” como apoio a sua candidatura e tentar barrar a bancada mais numerosa da Alerj, a do PSL do presidente Jair Bolsonaro, essa, hoje com 13 deputados eleitos. O presidente estadual da legenda, o ex-deputado Estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro, filho do atual presidente da República, Jair Bolsonaro, já disse com todas as letras, que o seu propósito seria tirar o PT do comando do Legislativo fluminense. Porém, o partido tem encontrado dificuldades para fazer alianças e assim, tem se isolado cada vez mais. Sendo assim, o candidato desistiu depois de receber o convite de Witzel para assumir a liderança do governo na Alerj e declarou voto em André Ceciliano para a presidência da Casa.