Michael Schumacher

 Segundo informações do jornal inglês Daily Mail, a saúde do heptacampeão mundial Michael Schumacherapresentou significativa melhora nas últimas semanas, após cinco anos desde que o ex-piloto sofreu um grave acidente enquanto esquiava nos alpes franceses, em 2013.

Ele foi posto em coma induzido por seis meses devido a gravidade dos traumas no cérebro. Em 2014, sua família o isolou numa casa no interior da Suíça para que ele pudesse continuar seu tratamento médico e seu processo de reabilitação. Desde então, Michael Schumacher estava em estado vegetativo.

De acordo com um de seus familiares, o ex-piloto não respira mais com a ajuda de aparelhos e reage às movimentações de pessoas ao seu redor. No entanto, apesar do quadro de melhora, Schumacher ainda precisa de cuidados intensivos e bastante caros, avaliadas em 50 mil libras por semana, ou R$ 240 mil.

Ao longo dos anos, escassas informações sobre Schumacher foram noticiadas na imprensa. Sua família preza muito por sua privacidade, isolando o ex-piloto dos holofotes da mídia. Sabe-se que sua recuperação têm sido extremamente lenta, mas com graduais melhoras significativas.

O tabloide britânico Mirror revelou no mês passado uma declaração da porta-voz da família de Schumi.

Sabine Kehm disse: “De uma forma geral a imprensa nunca teve grande acesso à vida privada do Michael e da Corinna (esposa de Schumacher). Quando ele estava na Suíça, por exemplo, tornava-se óbvio que não queria ser incomodado. Uma vez, numa longa conversa me disse: ‘não precisa de me telefonar no próximo ano, vou desaparecer’. Acho que poder desaparecer um dia era o seu sonho secreto. É por isso que eu faço de tudo para que os seus desejos sejam cumpridos e não deixo que nada transpareça”.

Uma das poucas pessoas com acesso à casa de Schumacher na Suíça (além de seus familiares) é o atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). Jean Todt trabalhou com Michael por quase três décadas na escuderia Ferrari.