Marcelo Freixo diz que a milícia não é ‘enfrentada como deveria ser’ no RJ
Polícia Civil divulgou nesta quinta um plano para matar o deputado do PSOL. Ele comentou nova ameaça em entrevista coletiva nesta sexta. Freixo disse que sensação é muito ‘ruim e triste’.
Deputado Marcelo Freixo (PSOL) em entrevista coletiva sobre nova ameaça de morte.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro apura um novo plano para executar o deputado estadual. A articulação foi descoberta após uma ligação para o Disque Denúncia e divulgada nesta quinta-feira (13).
Se referindo à atuação das milícias em várias regiões do Rio de Janeiro, o deputado disse que é inadmissível que uma parcela imensa da população do RJ não tenha a liberdade de ir e vir e nem sequer possa comprar um botijão de gás.
Segundo Freixo, essa população está “ameaçada e silenciada”.
“Não é crise só da segurança pública, é uma crise da democracia. A milíca é um dos poucos grupos que transformam o domínio territorial em domínio eleitoral. Interessa muita gente para além da milícia. Por isso, talvez não seja tão enfrentada como deveria ser. Por isso dificilmente algum governador oferece um plano para enfrentar e reduzir o poder das milícias”.
Freixo também comentou a ação da polícia nesta sexta-feira para cumprir mandados de busca contra o vereador Marcello Siciliano (PHS), suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março junto com o motorista Anderson Gomes.
“Porque mataram Marielle? São nove meses, não são nove dias. Ela não teve atuação destacada em áreas de milícia. Houve um trabalho de uma assessora dela sobre regulação fundiária, mas nem chegou a ser concluída”, disse.
Por GloboNews