Imbatível. Agora valendo, Roxinho perde pelo placar mínimo e garante quinto acesso seguido em 4 anos
A saga de acessos do Campos Atlético, parece não ter fim. O clube que paralisou as atividades do futebol profissional em meados da década de 80, retornou com a corda toda no ano de 2015. De lá pra cá, são aproximadamente cinco acessos consecutivos, passando por todas as divisões do Campeonato Estadual.
Veja aqui o gol do Maricá que garantiu o acesso do time do Roxinho à série B1:
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Na tarde deste sábado (1º), o Campos foi até a cidade de Itaboraí enfrentar a boa equipe do Maricá e acabou perdendo pelo placar de 1 a 0. Porém, nem mesmo o gol do sãojoanense Joelzinho, foi capaz de estragar a festa do Roxinho. O Leão do Parque Leopoldina, venceu a partida de ida no estádio Ângelo de Carvalho pelo placar de 2 a 0 e poderia perder a partida por até um gol de diferença, o que acabou acontecendo.
Os jogadores do Campos comemoram o acesso para a B1 e a vaga na final da Série B2 (Crédito: Úrsula Nery/Agência FERJ)
A festa na Avenida Alberto Torres, está garantida, pelo menos até o próximo campeonato. Porém, a comemoração pode se tornar ainda maior. Isso porque, na próxima quarta-feira (5), o Roxinho jogará a final da Série B2, contra a excelente equipe do Nova Cidade, no estádio Los Larios, às 16h. Cabe lembrar, que as duas equipes se enfrentaram em ambas as semifinais de turno, sendo um resultado favorável para cada time.
Foto: FutRio
Vocês podem me explicar? A gente teve o primeiro acesso à B1. Agora o segundo acesso é para a Seletiva? Como é? Eu não sei… dois acessos. É brincadeira (risos) – disse o goleiro.
Nas partidas decisivas da competição, Gláucio atuou no sacrifício, enfrentando muitas dores na região das costas, principalmente no primeiro jogo da semifinal, quando recebeu atendimento médico no intervalo da partida. O arqueiro ressaltou o esforço feito por todo o trabalho da temporada e disse que não poderia ficar de fora da fase mais importante da Terceirona:
– Eu tenho 33 anos, muito cabelo branco e os jogadores ficam me chamando de velho. Eu fui abaixar para amarrar a chuteira e a coluna acabou, minutos antes do jogo. No intervalo (do jogo de ida) fui para a ambulância tomar Dipirona na veia. Estava brabo. Ainda bem que não perceberam, porque ninguém chutou e ficaram só nas bolas alçadas. Valeu o esforço pelos sete meses de trabalho, não podia ficar de fora dessa.
Gláucio concorre a Bola de Ouro da Série B2, junto a Felipe Zuca, do Maricá, e Rafael Paty, do Pérolas Negras. De forma modesta, o goleiro afirmou estar satisfeito apenas em poder retornar aos gramados e também a ajudar o Campos no retorno à Segundona.
Por: N.U./FutRio
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