Unidades de Saúde começam a ficar com falta de médicos com a saída dos cubanos
Saída de cubanos deixa unidades de saúde sem médicos; pacientes enfrentam filas e dificuldade para marcar consultas.
Foto: G1
Reflexos da saída dos profissionais do programa Mais Médicos já são sentidos em várias cidades do país. Médicos cubanos devem deixar o Brasil até 12 de dezembro.
Cartaz no Centro de Saúde do Jardim Rossin, em Campinas, avisa sobre suspensão de agendamentos por causa da saída dos médicos cubanos. — Foto: Conselho de Saúde de Campinas/Divulgação
Em cidades como São Paulo, Itapecerica da Serra (SP), Matão (SP), Ponta Grossa (PR), Novo Hamburgo (RS), São Leopoldo (RS), Gravataí (RS), Cruzeiro do Sul (AC), Campinas (SP), São Miguel Arcanjo (SP) e Uberaba (MG), unidades de saúde estão sem médico.
Em Matão (SP), na USF do bairro Cadioli, três médicos cubanos são responsáveis pelo atendimento de cerca de 20 pacientes por período. Mas, nesta quarta-feira, a sala de espera e os consultórios foram encontrados vazios.
Profissionais cubanos que estavam em cidades do Paraná e do Rio Grande do Sul disseram que receberam um comunicado do governo cubano cancelando imediatamente os atendimentos dos médicos intercambistas no Brasil.
A saída do Mais Médicos foi anunciada no dia 14 de novembro pelo governo cubano, sem informar até quando os médicos atuariam no programa. A previsão da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) é de que todos voltem para Cuba até 12 de dezembro.
Pacientes fizeram fila no Centro de Saúde do Jardim Rossin, em Campinas, mesmo com aviso de que não havia agendamento com clínico por conta da saída dos médicos cubanos. — Foto: Conselho de Saúde de Campinas/Divulgação
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Por G1