Também foram presos na Furna da Onça os deputados estaduais André Corrêa (DEM), Coronel Jairo (MDB), Luiz Martins (PDT), Marcelo Simão (PP), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinícius Neskau (PTB). No entanto, apenas Simão não teve a prisão renovada, mas o TRF-2 determinou a proibição de entrar na Alerj. Também foram alvo da operação o ex-secretário de Governo, Affonso Monnerat, o ex-presidente do Detran, Leonardo Jacob e o seu antecessor e deputado federal eleito Vinícius Farah (MDB).
Na última sexta-feira, a operação Cadeia Velha completou um ano. Nela, Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi foram presos acusados de receber propina para legislarem em favor dos interesses de empresários do transporte.
Um dia depois, o plenário da Assembleia Legislativa votou pela soltura dos três deputados, que chegaram a deixar a prisão. No entanto, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região decidiu pela manutenção da prisão preventiva do trio. Posteriormente, Picciani conseguiu converter a medida em prisão domiciliar para um tratamento de câncer, porém, Albertassi e Melo continuam atrás das grades.
Os procuradores dizem que os pagamentos começaram na década de 90 e continuaram até em 2017. Só da Fetranspor, a federação que reúne empresas de ônibus no Rio, Jorge Picciani teria recebido R$ 77 milhões de 2010 para cá. Melo é suspeito de receber R$ 54 milhões, a maior parte quando foi presidente da Alerj. Albertassi, por sua vez, teria recebido R$ 3,7 milhões em propina.
Flávia Junqueira
EXTRA
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