O prefeito de Campos Rafael Dinis, inaugurou nesta sexta-feira a escola municipal José Giró Faísca no distrito de Travessão.
Após quase 10 anos funcionando em um imóvel alugado, um antigo posto de saúde adaptado, cheio de problemas de infraestrutura, a escola municipal José Giró Faísca, em Travessão, ganhou nova sede. O prefeito Rafael Diniz inaugurou nesta sexta-feira (19) a obra de reforma completa e ampliação da unidade, a 12ª a passar por reparos em seu governo. A escola, que atende mais de 200 estudantes de Educação Infantil e primeiro segmento de Ensino Fundamental, agora conta com salas amplas, banheiros novos e acessíveis, laboratório de informática, refeitório, parquinho, jardim e toda estrutura necessária. O evento contou com a presença maciça dos servidores, pais de alunos, vizinhos e amigos da comunidade.
— A alegria estampada no rosto de vocês por receber este espaço é a minha por poder entregar esta escola assim, como Travessão merece. Sei que a luta de vocês é antiga. No passado não faltou dinheiro e não fizeram. Hoje, nosso orçamento é apertado, mas não nos falta força de vontade. Aos poucos estamos transformando a Educação de Campos — destaca Diniz.
Desde 2009, servidores e alunos da José Giró Faísca enfrentavam os problemas decorrentes do improviso. Mofos, infiltrações, salas sem circulação, telhado antigo, parte elétrica e hidráulica inadequadas, falta de espaço para recreação e prática de Educação Física, ausência de refeitório, o que obrigava os alunos a almoçarem em sala de aula e lá permanecerem durante o intervalo.
— Esta é mais uma das muitas obras abandonadas e que nós, mesmo com poucos recursos, concluímos, graças à garra, seriedade e empenho da nossa equipe. Hoje, não entregamos só um prédio novo, estamos devolvendo a dignidade para esta comunidade e o orgulho de fazer parte desta escola — frisa o secretário de Educação, Brand Arenari.
As professoras Vanessa Scafura e Simone Barreto trabalharam na unidade antes da obra e se emocionaram ao chegar no local. “Estou há 16 anos nesta escola. Estou toda arrepiada aqui. Só quem passou pelo o que nós passamos entende. Só tinham três salas, a Defesa Civil chegou a interditar a escola, minava água contaminada porque a fossa era ao lado do poço. Saímos daqui e penamos em imóveis alugados tão ruins quanto durante anos. Agora é difícil descrever a felicidade. Agora, nossos estudantes saberão desenhar uma escola quando pedirmos, pois antes eles não tinham referência — descreve Vanessa.