Nem todos dormiram nesta eleição, uma grande parte do povo Carioca parece ter acordado

Filhos de Cabral, Picciani, Cunha e Roberto Jefferson fora da Câmara

Filhos de Cabral, Picciani, Cunha e Roberto Jefferson fora da Câmara.

Eu acreditava que a ética não seria um tema importante nessa eleição, mas o resultado para governador e, até o momento, para deputado mostra que foi importante sim. E não foi Crivellinha o único herdeiro político a não entrar na Câmara Federal, o povo do Rio expulsou da Câmara os herdeiros políticos de 3 presidiários e um ex-presidiário.

Os filhos de Sergio Cabral, Jorge Picciani, Eduardo Cunha e Roberto Jefferson, que faziam parte da mesma chapa para deputado federal, não conseguiram votos suficiente para serem reeleitos, e no caso da filha de Cunha, para ser eleita.

Leonardo Pìciani (MDB) ficou como 4º suplente da chapa, e foi o mais bem votado do grupo, com 38.184 votos. Além do sobrenome, Picciani foi ministro dos Esportes de Dilma e Temer, além de apoio de vários prefeitos pelo estado do Rio. Ele perdeu mais de 140 mil votos de 2014 para 2018, 4 anos atrás ele teve 180.741 votos e foi o 4º deputado federal mais votado do Rio de Janeiro.

Já o herdeiro de Sergio Cabral, Marco Antônio Cabral (MDB) teve míseros 19.572 votos, uma queda de mais de 100 mil votos em 4 anos. É o que faz ficar sem a máquina do governo e com o pai um dos maiores criminosos do estado.

A filha de Eduardo Cunha, Danielle Cunha (MDB), chegou a apenas 13.362 votos. E olha que o pai disparou telefonemas e pedidos de apoio para vários políticos pelo estado. Não foi o suficiente. Seu pai em 2014 tinha feito 232.708 votos.

Também a filha de Roberto Jefferson, Cristiane Brasil (PTB) não conseguiu nem fazer 10 mil votos, ficando com meros 9.939. E olha que ela quase foi ministra do Trabalho de Temer, mas teve uma série de liminares que a impediram de assumir o mandato. Em 2014 ela teve 81.617 votos.

Já outro enrolado com a justiça, Anthony Garotinho (PRP), conseguiu fazer 2 filhos como deputado federal. Wladimir Garotinho (PRP) teve 39.305 votos e a sua filha, Clarissa Garotinho (PROS), foi reeleita com 34.752 votos, mas foi uma senhora queda se comparada com 2014 quando ela teve 335.061 votos.

Por: DIÁRIO DO RIO DE JANEIRO

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