Apostando em tecnologia e parcerias estratégicas para extensão da vida útil da Bacia de Campos

 O futuro da Bacia de Campos continua na pauta de especialistas do setor. No primeiro dia da feira bianual Rio Oil&Gas, no Riocentro (RJ), nessa segunda-feira (24), representantes da Petrobras destacaram a importância e os projetos na região, que ainda responde por cerca de 50% da produção de petróleo e gás no país. Recentemente, a Petrobras adquiriu 12 novos blocos em áreas exploratórias na Bacia de Campos.
— Podemos falar com muita tranquilidade que a Bacia de Campos está longe de ser esgotada. Temos a missão de construir esses próximos 40 anos. O conhecimento geológico que temos possibilita descobertas relevantes, mesmo numa bacia madura. As tecnologias avançadas que temos contribuem para o aumento do fator de recuperação e, além disso, estamos trabalhando em parcerias estratégicas para que isso possa acontecer — ressaltou Vaney Cunha, gerente de segurança, meio ambiente e saúde da Bacia de Campos. “Para esse novo capítulo da história, podemos destacar aqui como conquistas a descoberta dos reservatórios de Forno, em Albacora, Brava, em Marlim, Tracajá, em Marlim Leste, Poraquê Alto, em Marlim Sul, e Carimbé, em Caratinga”, complementou.
Cunha também lembrou da extensão das concessões de Marlim e Voador, Marlim Sul e Marlim Leste até 2052 e comentou que há outras em negociação positiva com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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Raio-x da Bacia de Campos:
– área de 100 mil km quadrados (equivalente a mais do que a soma dos estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo);
– produção acumulada de quase 13 bilhões de barris de óleo equivalente;
– 53 unidades de produção;
– mais de 800 árvores de natal molhadas instaladas;
– mais de 700 poços em operação;
– quase 15 mil km de dutos submarinos (quase 3,5 vezes a distância entre o Oiapoque e o Chuí ou aproximadamente 3 vezes a distância entre as cidades de Nova York e São Francisco);
– ampla infraestrutura: operação de 6 aeroportos para transportar 12 mil trabalhadores por mês até unidades de operação, unidades de perfuração e embarcações de apoio; portos de Açu e Imbetiba; e as UTGs (Unidade de Tratamento de Gás Natural) de Cacimbas (em Linhares, no norte capixaba), Sul (em Anchieta, no ES também), e Cabiúnas (em Macaé, no RJ).

Arnaldo Neto

Por:Folha1

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