PF pede, acreditem, mais 60 dias para apurar culpa em recebimento de propina por parte de candidatos que irão concorrer as eleições em outubro

PF pede ao Supremo mais 60 dias para concluir investigação sobre Eunício, Maia, Jucá, Renan e Lúcio Vieira Lima.

Da esquerda para a direita: Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Romero Jucá, Renan Calheiros e Lúcio Vieira Lima (Foto: Arte/G1)

Da esquerda para a direita: Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Romero Jucá, Renan Calheiros e Lúcio Vieira Lima (Foto: Arte/G1)

Inquérito apura se parlamentares receberam propina da Odebrecht. Relator da Lava Jato, Luiz Edson Fachin deve pedir parecer da PGR antes de decidir sobre prorrogação do prazo.

Polícia Federal pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 60 dias para concluir o inquérito que investiga os presidentes do Congresso Nacional, senador Eunício Oliveira (MDB-CE), e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Tambem são investigados os senadores Romero Jucá (MDB-RR) e Renan Calheiros (MDB-AL), além do deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA).

O pedido foi encaminhado ao ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato. Antes de decidir, porém, Fachin deverá remeter o caso para a Procuradoria Geral da República (PGR) opinar sobre o tema.

O inquérito

inquérito foi aberto a partir das delações de executivos e ex-executivos da empreiteira Odebreecht.

A investigação é sobre se os cinco parlamentares receberam propina de R$ 7 milhões da construtora Odebrecht em troca da aprovação de uma medida provisória em 2013 que tratou de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química.

Todos os parlamentares citados já negaram ter recebido vantagens indevidas ou negaram envolvimento na aprovação da MP.

O pedido da PF

No documento, a PF afirma que ainda são feitas as análises de supostos pagamentos aos políticos por meio de intermediários.

Segundo o documento enviado ao Supremo, há dados entregues pelo gerente de uma empresa de transportes que prestava serviços para a Odebrecht.

Além disso, há um depoimento pendente – de Carlos Parente, da Braskem -, agendado para 1º de novembro, segundo a polícia.

POR:G1

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