Margareth foi acusada de comprar votos com bonecas / Divulgação
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) incluiu na pauta desta quarta-feira (4) o julgamento do recurso da prefeita de Italva, Margareth do Joelson (PP), condenada à perda do mandato em primeira instância por compra de votos na eleição de 2016.
Às vésperas do pleito, uma diligência da Justiça Eleitoral apreendeu 204 bonecas de brinquedo na casa da então candidata, que, segundo a denúncia, seriam utilizadas para distribuição em troca de votos. Lá também havia anotações de pagamentos, contas de luz e diversas cópias de título de eleitor.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi movida por Leonardo Orato Rangel, o Léo Pelanca (PSC), que concorreu a prefeito e perdeu com uma diferença de 141 votos.
A prefeita e o vice, Bruno Silva de Souza, o Bruninho, tiveram os mandatos cassados pelo juiz da 141ª Zona Eleitoral, Rodrigo Pinheiro Rebouças. Com a decisão foi em primeira instância, os políticos puderam recorrer nos cargos.
Esse é mais um episódio da instabilidade política no Noroeste Fluminense. Os prefeitos de Aperibé, Flávio Diniz (PP), e de Laje do Muriaé, Dr. Rivelino (PP), também foram cassados e tiveram as sentenças mantidas pelo TRE. Com isso, as duas cidades terão eleição suplementar no dia 28 de outubro.
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Italva informou que Margareth só vai se manifestar após o resultado do julgamento. (A.S.)
