Ditador anuncia subsídio condicionado a documento que controla programas sociais do regime.
Foto:BBC.com
Nicolas Maduro, anunciou na segunda-feira que os preços da gasolina devem subir. A intenção coibir a atuação de contrabandistas que, segundo ele, fraudam o país em bilhões de dólares. Até então, o combustível venezuelano era o mais barato do mundo.
Para analistas, a medida é, principalmente, uma investida para aumentar as receitas públicas em meio a uma crise econômica no país.
“A gasolina deve ser vendida a preços internacionais para impedir o contrabando para a Colômbia e o Caribe”. Disse Maduro. E argumentou, ainda, que nem todos os venezuelanos serão atingidos.
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De acordo com o presidente, “apenas os que não atenderem ao chamado do governo” para registrar seus veículos terão que pagar combustível a preços internacionais.
Todos os que possuem o chamado “carnê da pátria”, uma espécie de documento de identidade emitida pelo governo desde 2017, continuarão, segundo ele, a receber “subsídios diretos” por “cerca de dois anos”.
O governo tem convocado os cidadãos para registrarem seus veículos mostrando esse documento.
Em 20 de agosto, entra em vigor o novo plano de recuperação econômica de Maduro. Será a segunda reconversão monetária em dez anos. Uma nova família de notas, o bolívar soberano, passará a circular, cortando cinco zeros da moeda nacional.