Escolas fechadas pela violência retomam aulas em Guarus

VICTOR DE AZEVEDO Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

Viaturas reforçaram segurança na saída das unidades

Escolas municipais do subdistrito de Guarus, em Campos, que tiveram as aulas suspensas devido a uma troca de tiros ocorrida na última quinta-feira (15), no Parque Santa Rosa, voltaram a funcionar normalmente nesta segunda (18). Na ocasião, a janela da Escola Municipal Eunícia Ferreira da Silva foi atingida por estilhaços de bala. Durante a entrada e a saída dos alunos, nos dois turnos, viaturas da Polícia Militar reforçaram a segurança nas unidades.

Mais de 2.600 alunos estudam nas escolas Lions I, Eunícia Ferreira da Silva, Ciep 270 Ataíde Dias e a Creche Escola Zumbi dos Palmeiras, no Parque Santa Rosa. Não foi a primeira vez que a violência causou o fechamento de escolas em Guarus. No final de março, mais de três mil alunos de oito escolas dos bairros Parque Eldorado e Codin ficaram sem aulas.

 

Em nota, a Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes afirmou que as aulas foram suspensas na última sexta-feira (15) nas quatro unidades escolares municipais do Parque Santa Rosa como medida que visava garantir a segurança dos alunos. Além disso, ressaltou que “a situação de violência no bairro é notória, amplamente divulgada pela imprensa, e uma questão de segurança pública. Nesta quarta (13) e quinta-feira (14), houve troca de tiros nas imediações das unidades e um disparo chegou a atingir o vidro da janela de uma escola. Nenhum aluno, docente ou funcionário foi atingido e, nestes dias, os estudantes precisaram ser liberados mais cedo”.

O Parque Santa Rosa, assim como os parques Eldorado, Bandeirantes, Santa Clara e Prazeres, Custodópolis e Codin, faz parte de uma das áreas de conflito mais perigosas do interior fluminense, que já foi conhecida como “Faixa de Gaza” entre policiais e, hoje, começa a ser comparada até com a Síria.
A Folha tentou contato com o comandante do 8º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Fabiano Santos de Souza, mas não obteve retorno.
Folha1

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