Justiça do Paraná busca ex-miss acusada de participar de sequestro

Karina Cristina Reis, 25, é apontada como a responsável por escolher a vítima, além de pesquisar os hábitos e a rotina do empresário

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ma miss do Paraná acusada de sequestrar um empresário fugiu da polícia após quebrar a tornozeleira eletrônica que usava, no dia 2 deste mês. Ela e o namorado, um PM, são acusados do crime. O nome do casal deve entrar na lista da Interpol entre estas quarta (13) e quinta (14).

Karina Cristina Reis, 25, é apontada como a responsável por escolher a vítima, além de pesquisar os hábitos e a rotina do empresário. O crime ocorreu em 29 de agosto de 2017, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Foi pela mesma cidade que Karina foi escolhida miss, em 2016. Em entrevista um ano antes, quando concorria ao título, contou que participou do primeiro concurso de beleza aos 12 anos. Chegou a concorrer no Garota Fantástico, do programa de TV, quando viajou para São Paulo. Cursava publicidade e afirmava gostar de dança -fazia balé desde criança.

Segundo a polícia, o empresário foi libertado dias depois, sem que a família precisasse pagar pelo resgate. O valor pedido pela quadrilha não foi informado.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná, a vítima chegou a ser mantida amarrada dentro do porta-malas de um carro durante as negociações para a sua libertação.

Na investigação, a polícia chegou à miss, ao namorado dela, o policial Janerson Gregório da Silva, à mãe do rapaz e a outro jovem de 23 anos. Todos foram presos. A mãe do PM conseguiu um habeas corpus, em setembro, e, desde então, responde ao processo em liberdade.

Em novembro, Karina foi liberada sob a condição de usar a tornozeleira. No último dia 4, Silva fugiu da prisão onde estava, dois dias depois da miss romper o equipamento de monitoramento. A Polícia Federal pediu à Justiça que o casal fosse incluído na lista da Interpol, pois há a suspeita de que eles estejam no Paraguai.

Os nomes de ambos já constam no sistema de procurados da PF, segundo documento da Justiça. Com informações da Folhapress.

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