Gasolina sobe e preço é nivelado por cima em BH após greve dos caminhoneiros
É o que mostra pesquisa do site Mercado Mineiro em parceria com o aplicativo com Oferta. A variação hoje é de apenas 11% nos preços.
Foto:Portal das Gerais.
Segundo informações, os preços abusivos, estão sendo gerados, devido a falta de abastecimento no período da greve dos caminhoneiros.
Enquanto o preço do diesel caiu, por causa do acordo fechado pelo governo federal para encerrar a greve dos caminhoneiros no país, o preço da gasolina disparou em Belo Horizonte e região metropolitana depois da paralisação. E também ficou mais difícil ter opções para abastecer mais barato, já que os postos de gasolina nivelaram o valor do produto por cima. É o que mostra pesquisa do Mercado Mineiro, que avaliou 121 postos entre os dias 06 e 10 de junho.
“Todo mundo aplaudiu a greve dos caminhoneiros mas quem está pagando o pato somos nós, que temos carro movido a gasolina e etanol. Acho que o tiro saiu pela culatra”, afirmou o diretor do Mercado Mineiro, Feliciano Abreu.
O preço médio do litro da gasolina em BH é R$4,874, mesmo valor de Betim. Já em Contagem, o custo está em R$4.82. O levantamento mostrou que o preço médio da gasolina subiu 7,40% nos postos depois da greve. A alta de R$ 0,34 significa R$ 16,80 para um tanque médio de 50 litros.
Outro detalhe mostrado pelo levantamento foi a variação de custo para o consumidor. O menor preço encontrado foi de R$ 4,589 e o maior foi R$ 5,099, uma diferença de 11,11%.
O menor preço médio da gasolina foi encontrado nas regiões Noroeste e Leste, onde o valor é de R$4,83, e o maior preço médio nas regiões Centro-Sul e Barreiro, onde o valor chega a R$4,92 e R$4,94.
Preço nivelado por cima
“No ano passado, a diferença entre os postos era de cerca de 20%, que é uma variação saudável. Agora são apenas 11%, o consumidor pode pensar que é bom porque vai ter que andar menos para abastecer mas não é, porque nivelaram o preço por cima”, explicou Feliciano Abreu. De acordo com a pesquisa, dentro das regiões a variação é ainda menor, de 6%. “Hoje não vale a pena atravessar o bairro para abastecer”, disse.
Álcool é opção
O valor do álcool também subiu, mas ele continua sendo a melhor opção para os motoristas. Segundo a pesquisa, o etanol que era vendido por R$2,873 em maio passou a ser de R$3,090, uma alta de 7,55%. Já neste combustível, que vem sendo usado pelos donos de carro flex para substituir a gasolina, a diferença de preços entre os postos chega a 32,12% (de R$2,799, e o maior de R$3.698).
Com isso, o etanol continua totalmente viável ao consumidor. Há inclusive pesquisas que apontam que a relação de comparação entre o álcool e gasolina para que compense a troca pode chegar a até 75%. A diferença em BH e Região Metropolitana está em 63%. “A gasolina ficou mto cara para qualquer classe social, a única saída é o álcool. O consumidor que tem carro bicombustível deve abandonar a gasolina”, aconselha Feliciano Abreu.
Diesel
A redução do diesel, segundo Feliciano, também não compensou tanto para os caminhoneiros. De acordo com a pesquisa, o preço voltou ao patamar de dois meses atrás. De acordo com a pesquisa, o Diesel S-10 caiu 7,03% ou R$0,27 pelo litro. O preço médio que era de R$3,895 no dia 18 de maio, caiu para R$3,621. O menor preço do litro do Diesel s-10 é de R$3,394 e o maior de R$4,090, uma diferença de 20,51%.
Por:em.com.br