Briga de facções em Guarus é foco da audiência pública para discutir segurança

VERÔNICA NASCIMENTO Audiência sobre segurança pública

Audiência sobre segurança pública

Guarus virou o foco da audiência pública sobre segurança, que acontece nesta sexta-feira (8), na Câmara Municipal. Com 30 comunidades divididas por dois comandos do tráfico de drogas, o alerta é que, sem efetivar a intervenção e sem políticas públicas para os mais de 200 mil habitantes da região, o Estado vai perder o controle de Guarus, comprometendo a segurança da população de todo o Norte Fluminense. Campos já registrou 109 homicídios desde o início do ano, 71 apenas na área de Guarus, segundo dados da Folha da Manhã consolidados com informações do Instituto de Segurança Pública (ISP).

 

Proposto pelo vereador Thiago Ferrugem (PR), o encontro conta com a participação do vice-presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Bruno Dauaire (PR), além de representantes das polícias Militar e Civil, sociedade civil e outros vereadores.

De acordo com Ferrugem, a redução dos efetivos da polícia tem contribuído para o aumento da violência. “Campos aparece como umas das cidades mais violentas do mundo e, ao mesmo tempo, percebemos uma redução do efetivo das polícias Militar e Civil, além do corte do já escasso orçamento da estrutura para Segurança Pública de nossa região. Alguma coisa precisa ser feita e essa audiência é o primeiro passo”, ressaltou.
Bruno Dauaire lembrou que o retorno dos policiais do interior que estão nas Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) é uma bandeira antiga. “Debater a política de Segurança Pública para o interior é fundamental. Tenho participado de discussões em todo o estado do Rio sobre o tema e a preocupação é exatamente essa, a de que não se pode priorizar a capital e a região Metropolitana. Nossa luta tem sido com este objetivo: retorno dos PMs que estão nas UPPs, melhor estrutura nos batalhões, delegacia de homicídios para o Norte Fluminense e várias outras reivindicações que possam resultar em soluções concretas para o enfrentamento da violência”.
Por:Folha1

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