Enquanto a maioria lutar por um outro objetivo, caçadores japoneses matam 120 baleias grávidas
Enquanto na Nova Zelândia, a população se esforça para fazer justamente o contrário, no Japão, o exemplo, é o pior possível. No ano passado, centenas de voluntários multiplicaram esforços para tentar salvar duzentas baleias-piloto, surpreendidas pela rápida descida da maré na praia de Farewell Spit, numa região remota da ilha do Sul, na Nova Zelândia.
Mais de 120 baleias grávidas foram mortas durante a caçada anual do Japão no último verão, revelou um relatório divulgado pela CNN e que provocou indignação entre ativistas.
Ainda segundo o relatório, preparado por representantes do Instituto de Pesquisa Cetáceo, uma agência ligada ao Ministério da Pesca do Japão, mais da metade das baleias-anãs capturadas durante expedição no Oceano Antártico eram do sexo feminino e 122 estavam grávidas.
O Japão justificou sua caça com base em uma isenção na lei internacional que permite que os animais sejam mortos para fins científicos. Mas a Austrália denunciou a medida na Corte Internacional de Justiça, que decidiu contra o programa japonês no Oceano Antártico.
Após a decisão, no entanto, o Japão anunciou um novo programa de pesquisa, no qual mataria até 333 baleias-anãs por ano. A alegação do Ministério da Pesca do país é que o programa é necessário para fornecer maiores informações sobre a idade da população da espécie e assim determinar o nível de caça que não ameace a sobrevivência das baleias.
Por:ISTOÉ