Após reclamação de Maia, ministro de Minas e Energia vai à Câmara

Debate foi marcado com a finalidade de debater possíveis soluções para a crise provocada pela alta dos preços de combustíveis e a greve dos caminhoneiros

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Após o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fazer críticas sobre a ausência de representantes do governo Michel Temer em comissão geral que discute a crise dos combustíveis, o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, foi ao Congresso para participar do debate.

Mais cedo, Maia afirmou que o encontro não teria a participação de nenhum ministro do governo Michel Temer nem do presidente da Petrobras, Pedro Parente.

O debate foi marcado com a finalidade de debater possíveis soluções para a crise provocada pela alta dos preços de combustíveis e a greve dos caminhoneiros.

De acordo com Maia, o presidente da Petrobras foi o único que justificou a ausência. Parente explicou que no mesmo horário participaria de reunião do conselho de administração da estatal.”Os ministros não deram justificativa nenhuma, é um erro. Mostra que estão desarticulados e vão ter muita dificuldade de continuar conduzindo uma solução para sair da crise”, afirmou Maia.

Cerca de duas horas após a divulgação das críticas do presidente da Câmara, Moreira Franco, foi à Câmara e acompanhou a comissão geral ao lado de Maia.

Na noite desta segunda-feira (28), integrantes afirmaram que queriam que Moreira viesse ao Congresso para explicar a situação do país. Os aliados de Temer estão com medo de serem atingidos pelo desgaste da situação a cinco meses das eleições.

O presidente da Câmara ainda fez críticas ao governo ao comentar a afirmação do ministro da Fazenda, de que poderia ser necessário elevar tributos para reduzir preços de combustíveis.

“Isso aqui é uma democracia e ele não manda no Congresso Nacional. O que ele fez ontem foi muito irresponsável. […] O movimento todo tem de fundo a questão de não ter aumento de imposto e ele fala o contrário. Ele sabe muito bem que no Congresso não haverá aumento de impostos”, afirmou. Com informações da Folhapress.

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