EUA inauguram sua embaixada em Jerusalém; confrontos em Gaza deixam dezenas de mortos

O premiê israelense Benjamin Netanyahu defendeu o uso da força na Faixa de Gaza: “Todo país tem a obrigação de defender o seu território. A organização terrorista Hamas proclama a sua intenção de destruir Israel e envia com esse fim milhares de pessoas para forçar a fronteira”, disse pelo Twitter reiterando que Israel segue atuando “com determinação” para impedir isso.

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 Pelo menos 52 palestinos morreram até agora nos diversos confrontos que vem ocorrendo na região.

Manifestantes palestinos em meio à fumaça de pneus incendiados em protesto contra a os 70 anos da fundação de Israel – IBRAHEEM ABU MUSTAFA / REUTERS
FAIXA DE GAZA – Pelo menos 52 palestinos foram mortos e 1.800 feridos nesta segunda-feira por soldados israelenses em confrontos próximos à cerca fronteiriça que separa Israel da Faixa de Gaza, informou o Ministério da Saúde palestino nesta segunda-feira. A violência começou em meio a protestos em Gaza contra os 70 anos da fundação do Estado de Israel que, este ano, coincide com a transferência da embaixada americana de Tel Aviv para Jerusalém, cuja cerimônia de inauguração acontece nesta segunda-feira. A Autoridade Nacional Palestina acusou Israel de “cometer um massacre em Gaza”, enquanto a União Europeia pediu moderação.
Os confrontos seguem acontecendo, confiram:

Milhares de palestinos se concentraram em pontos próximos à divisa com Israel. Os soldados isralenses dispararam tiros de fuzil contra os manifestantes quando eles se aproximaram da cerca fronteiriça. Entre os mortos, há oito adolescentes de menos de 16 anos.

Por: O Globo

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