Presos da Lava Jato são transferidos de Benfica para Bangu

Entre eles estão os ex-presidentes da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo e Edson Albertassi, além de Felipe Picciani, filho do presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani

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Os presos que se encontram na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, inclusive grande parte de condenados ou investigados pela Lava Jato, serão transferidos para o Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8. A decisão foi publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (7), em decreto assinado pelo interventor na segurança do Rio, general Walter Braga Neto.

Segundo o decreto, que define mudanças em 12 unidades prisionais do estado, o motivo de transferência dos presos é a necessidade de ajustar o fluxo de detentos, “prestigiando os critérios de segurança e da diminuição das que se encontram superlotadas”. As informações são da Agência Brasil.

Já a cadeia de Benfica passará a ser classificada como presídio e absorverá os presos condenados do sexo masculino, que tenham sido processados pela Justiça Estadual, em regime fechado.

O local foi reformado durante o governo de Luiz Fernando Pezão, com acomodações mais confortáveis, e passou a receber réus e condenados da Lava Jato, incluindo o ex-governador Sérgio Cabral, sua esposa, Adriana Anselmo, o ex-governador Anthony Garotinho, e diversos ex-secretários e funcionários de Cabral.

As transferências dos presos já começou e, segundo o portal G1, ainda hoje, 98 presos devem ser levados para Bangu, entre eles os ex-presidentes da Assembleia Legislativa do Rio, Paulo Melo e Edson Albertassi, além de Felipe Picciani, filho do presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani.

A cadeia de Benfica já foi o Batalhão Especial Prisional (BEP), local reservado para policiais envolvidos em crimes e delitos, que acabou desativado por causa das inúmeras regalias dos presos, que incluíam festas com bebidas alcóolicas e até a presença de mulheres. Mas, após a extinção do BEP, as facilidades continuaram com os presos da Lava Jato, que tinham até uma sala especial com televisão de tela plana e home theater, além de desfrutaram de alimentação diferenciada, que incluía camarões e queijos especiais.

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