Medalhista olímpico diz ser vítima de extorsão por agência antidoping

Os responsáveis pelo teste pediram dinheiro para o atleta, e ele teria deixado a amostra desprotegida enquanto procurava sua carteira

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Flagrado em exame antidoping em dezembro de 2017, o corredor queniano Asbel Kiprop, campeão olímpico dos 1.500m em 2008, acusa os responsáveis pelo controle de terem manipulado o resultado como forma de extorsão, segundo reportagem da emissora britânica BBC.

A AIU (Unidade de Integridade do Atletismo, na sigla em inglês) confirma que teste antidoping realizado em Kiprop durante competição em novembro de 2017 encontrou o hormônio EPO. No entanto, o atleta alega que o resultado virou positivo depois que ele se negou a pagar fiscais.

Segundo comunicado emitido pelo advogado de Kiprop, o queniano recebeu uma ligação informando sobre um teste antidoping no dia seguinte. Os responsáveis pelo teste pediram dinheiro para o atleta, e ele teria deixado a amostra desprotegida enquanto procurava sua carteira.

A agência antidoping do Quênia diz não ter qualquer tipo de ligação com os dois homens citados por Kiprop.

A AIU alega que sua amostra não foi adulterada e reclama pelo fato de Kiprop ter sido avisado com antecedência sobre o exame. A informação privilegiada pode pesar contra o queniano em seu julgamento. Com informações da Folhapress.

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