Barroso determina que sócios do Grupo Libra se apresentem à PF e diz que ouvirá PGR sobre necessidade de prisão

Um despacho deste domingo (1º), o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os três sócios do Grupo Libra que estão no exterior se apresentem às autoridades policiais assim que desembarcarem no Brasil para prestarem depoimento.

Os três sócios – Rodrigo Borges Torrealba, Ana Carolina Borges Torrealba Affonso e Gonçalo Borges Torrealba – tiveram a prisão decretada na última quinta-feira pelo ministro, mas estavam no exterior. Por isso, não chegaram a ser presos e, consequentemente, ainda não foram ouvidos.

O ministro também afirmou no documento que, após os depoimentos dos três, ele ouvirá a Procuradoria Geral da República sobre a necessidade ou não da decretação de prisão temporária.

Neste sábado, Raquel Dodge pediu a revogação das 13 prisões da Operação Skala, incluindo a dos três sócios da Libra. Horas depois, Barroso acatou o pedido e determinou a soltura de todos os alvos da operação.

No pedido, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que o objetivo das prisões, de instruir as investigações em curso, já havia sido cumprido.

Dodge explicou que todos os mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos, exceto as prisões de três sócios do Grupo Libra, que estavam no exterior, “mas dispostos a se apresentarem à autoridade policial tão logo retornem”.

Em despacho, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou que sócios do Grupo Libra se apresentem à PF para prestarem depoimento (Foto: Reprodução/STF)

Foto: (Rosinei Coutinho/SCO/STF)

Em despacho, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, determinou que sócios do Grupo Libra se apresentem à PF para prestarem depoimento (Foto: Reprodução/STF)

Barroso (Foto: Reprodução/STF)

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