Devido ao atraso de salários, trabalhadores realizam protesto na Campos/Farol
Realizaram esta matéria: JONATHA LILARGEM, ANA LAURA RIBEIRO E VERÔNICA NASCIMENTO
Trabalhadores da empresa Construtora Avenida fizeram um protesto na manhã desta segunda-feira (26), próximo à sede da firma, localizada no Parque Tropical, em Campos.
Foto: divulgação
Os manifestantes atearam fogo em galhos e pneus. A reclamação é o atraso dos salários. O último pagamento teria sido feito no mês de novembro do ano passado. Profissionais que foram demitidos em julho de 2017 e não receberam indenizações também marcaram presença no ato.
De acordo com os organizadores do ato, cerca de 40 pessoas participaram. Os funcionários levaram cartazes para expressar a insatisfação. Eles disseram que, segundo os responsáveis pela firma, a falta de dinheiro está impossibilitando o pagamento dos empregados. A Polícia Militar (PM) esteve no local, mas não houve nenhum registro de violência. O trânsito não foi interditado.
Um dos manifestantes, que preferiu não se identificar, disse que os trabalhadores da empresa estão passando fome porque não tem como comprar alimentação, já que não estão recebendo. “A situação está muito difícil. Têm alguns que estão em situações terríveis. Passam fome. Nós já fizemos vários contatos com a empresa para receber nossos salários, mas sempre ouvimos que a firma está sem dinheiro porque a Prefeitura não fez o repasse”, contou.
A Construtora Avenida emitiu nota na tarde desta segunda-feira. Confira:
A equipe de reportagem da Folha da Manhã também entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de Campos, que, através de nota, informou que “a empresa Construtora Avenida realizou na atual gestão reparos de vias no município e a Prefeitura vem se programando para, dentro dos trâmites administrativos, realizar o pagamento dos serviços, o quanto antes. Contudo, vale destacar que pagamentos com relação aos funcionários devem ser realizados diretamente pela empresa em questão. Sobre possíveis débitos deixados pela antiga gestão, a Prefeitura de Campos busca solucionar a questão, respeitando a possibilidade financeira municipal”.
Por Folha 1