Dia Internacional da Síndrome de Down é celebrado nesta quarta
No Brasil, crítica preconceituosa gerou protesto no RJ
É comemorada hoje a 13º edição do Dia Internacional da Síndrome de Down, com o objetivo de levar mais informações a respeito do tema, enfatizando a importância dos direitos de inclusão social e o não preconceito aos portadores desta síndrome.
O tema escolhido para esse ano é “Minha contribução para a sociedade”, abordando como os portadores são um recurso importante e podem contribuir para o convívio social. A data estabelecida pela Assembléia Geral das Nações, em 2011, foi o dia 21 de março, para correlacionar a data com a numeração cromossômica particular, indicando o cromossomo alterado. Os cromossomos estão dentro das células humanas, onde ficam as informações genéticas, que definem a cor dos olhos, altura, entre outras.
Assim, esses cromossomos são agrupados em 23 pares, totalizando 46, mas qualquer pessoa pode nascer com um cromossomo a mais, ou seja, três cromossomos no par 21, somando 47, o que caracteriza a Sindrome Down. Brasil – O Brasil é o primeiro país a ter uma professora com Síndrome de Down. Mesmo com a celebração da data, Débora Seabra foi alvo de um comentário preconceituoso da desembargadora Marília Castro Neves, do Rio de Janeiro. A desembargadora questionou em seu post o que professores com down poderiam ensinar a alguém, e foi respondida pela própria Débora, em uma carta escrita à mão. “Não quero bater boca com você! Só que dizer que tenho síndrome de Down e sou professora auxiliar de crianças em uma escola de Natal”.
Débora Araújo Seabra de Moura tem 36 anos e trabalha há 13 como professora auxiliar em uma escola particular no Rio Grande do Norte. Ela também é autora de um livro infantil, “Débora Conta Histórias”. Após o post preconceituoso da desembargadora, um protesto foi realizado no Rio de Janeiro, em frente ao Tribunal de Justiça nesta quarta-feira (21). (ANSA)