Tribunal vaticano condena arcebispo de Guam por pedofilia

Primeiras denúncias de abusos sexuais cometidos por Apuron, de 72 anos, começaram a vir à tona em 2014

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O Tribunal Apostólico da Congregação para a Doutrina da Fé, do Vaticano, condenou em primeira instância o arcebispo de Guam, Anthony Sablan Apuron, por abusos sexuais contra menores de idade. Composto por cinco juízes, o tribunal divulgou hoje (16) a sentença do processo, declarando Apuron culpado de algumas das acusações de pedofilia às quais respondia, e determinando o afastamento do arcebispo de suas funções.

“A sentença permite eventual recurso. Em ausência de apelo, a sentença se torna definitiva e efetiva. Em caso de apelo, as penas impostas são suspensas até julgamento final”, explicou um comunicado emitido pela Santa Sé.

As primeiras denúncias de abusos sexuais cometidos por Apuron, de 72 anos, começaram a vir à tona em 2014, mas somente em 2016, com um relato de uma das vítimas, Roy Taitague Quintanilla, ganharam força.

Durante a investigação das denúncias, o papa Francisco suspendeu o trabalho de Apuron na diocese de Agana, a única na ilha de Guam, no Oceano Pacífico, e nomeou o bispo Savio Hon Tai-Fai para substituí-lo.

Apuron sempre negou as acusações, mas religiosos que trabalhavam com ele chegaram a confessar que o arcebispo agia nos bastidores para atrapalhar as investigações.Com informações da ANSA.

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