Conjutivite coloca Campos em estado de alerta no RJ
Por:JONATHA LILARGEM
Os campistas têm se preocupado com o aumento dos casos de conjuntivite que foram registrados em Campos nesses últimos dias. De acordo com a secretaria de Saúde do município, há um surto de conjuntivite, caracterizado pela alteração do número de casos no cenário epidemiológico normal do município, registrado em um determinado período de tempo.
O órgão já está em alerta para evitar que estes números continuem em crescimento.
Unidades hospitalares têm recebido diversos pacientes reclamando de problema na visão, com características da doença. Um levantamento da secretaria apontou que de janeiro a 21 de fevereiro deste ano, houve 13 atendimentos a pacientes com conjuntivite no Hospital Geral de Guarus (HGG) e 54 no Hospital Ferreira Machado (HFM), totalizando 67 casos.
Um outro levantamento será feito sobre os dados atuais e divulgado ainda esta semana pela Prefeitura.
Macaé – A secretaria de Saúde de Macaé também está preocupada com o aumento dos casos de conjuntivite na cidade. De acordo com o coordenador de Oftalmologia, Flávio Cesário, o município está com média, hoje, de 150 atendimentos diários. As autoridades já consideram como um surto. A expectativa é que, nas próximas semanas, o pico da doença diminua, já que o ciclo tem duração de 30 a 40 dias.
A Prefeitura do município informou que os cidadãos que suspeitarem estar com a doença devem comparecer às unidades especializadas para estes tipos de casos: Hospital Público Municipal (HPM), Unidades de Pronto Atendimento (UPA) Barra e Lagomar, Pronto Socorro Municipal, em Imbetiba, Pronto Socorro do Aeroporto e Hospital Público Municipal da Serra (HPMS), em Trapiche.
Prevenção – Para se prevenir da doença, é importante não compartilhar objetos de uso pessoal como: toalha, maquiagem, óculos e travesseiros. Outras medidas importantes também devem ser adotadas: lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos, evitar a exposição a agentes irritantes (fumaça), evitar banhos de mar e piscina, evitar locais com aglomeração de pessoas e também não é recomendado usar medicamento nos olhos sem prescrição médica.
Folha1