Toffoli pede perícia médica em Picciani para avaliar prisão domiciliar
Defesa do deputado alega que o parlamentar, após ter sido submetido a procedimento cirúrgico em decorrência de um câncer, sofre de incontinência urinária, com frequentes infecções
Após os advogados de Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), entrarem com um habeas corpus, no Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo a prisão domiciliar do deputado, o ministro Dias Toffoli, relator do caso na Corte, determinou uma perícia médica para avaliar o estado de saúde do político.
Ele foi preso na Operação Cadeia Velha, acusado de participar de um esquema de propinas no setor de transporte público.
A defesa de Picciani sustenta que o parlamentar, após ter sido submetido a procedimento cirúrgico de retirada da bexiga e próstata, em decorrência de um câncer, sofre de incontinência urinária, com frequentes infecções. A prisão domiciliar garantiria o acesso aos exames médicos pós-operatórios que precisaria fazer.
“Levado ao cárcere, o ambiente insalubre e impróprio para pacientes que demandam cuidados específicos trouxe à tona permanente infecção urinária, acompanhada de incontinência”, afirma a defesa.
Picciani está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, zona norte do Rio, desde o fim do ano passado.
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