Pezão admite falhas de segurança no carnaval do Rio
“Houve uma falha nos dois primeiros dias e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso”, declarou o governador do Rio de Janeiro
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão admitiu nesta quarta-feira (14) que a segurança destacada para cobrir os dias de carnaval na cidade foi falha – em especial nos dois primeiros dias de folia.
“Não estávamos preparados. Houve uma falha nos dois primeiros dias e depois a gente reforçou aquele policiamento. Mas eu acho que houve um erro nosso. Não dimensionamos isso, mas eu acho que é sempre um aprimoramento, a gente tem sempre que aprimorar”, disse ele, conforme reportagem do G1.
O Rio foi palco de diversos casos de violência, como arrastões, saques e assaltos.
“Agora a gente está tentando ver a segurança pública de Cabo Frio a Paraty. São 6 milhões e meio de pessoas na rua e com territórios ainda conflagrados. A polícia Militar tinha uma boa parte do efetivo na Rocinha onde a gente vem permanentemente atuando e também na praça seca onde estava tenta uma guerra pelo tráfico ali entre a milícia e o tráfico. O policiamento nas vias expressas melhorou muito. Tanto na linha Amarela quanto na Linha vermelha.”, disse ele.
Ele destacou que o trabalho da equipe é, agora, compilar dados do carnaval 2018, contando operações e apreenções.
“A nossa equipe de segurança agora está reunida fechando esses dados. É impressionante o número de apreensões. A Polícia Rodoviária Federal também, o número de apreensões de armas, de cartuchos que estava vindo para o Rio. Então, aprimorar cada vez mais essa integração. E nós não vamos nos afastar. Neste meu último ano vou me dedicar fortemente a cada vez mais estar melhorando a área de segurança”.
A Riotur, uma das responsáveis pela realização do carnaval de rua carioca, declarou que pretende ser mais rigorosa em 2019 e pode, inclusive, proibir alguns dos blocos maiores por conta da falta de estrutura. “Chegamos ao limite. Limite de desfiles, limite de estrutura, limite de realmente avaliações. Então, a palavra do próximo ano é rigor”, afirmou Marcelo Alves, presidente do órgão.
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