Ontem a noite nós mostramos e comentamos a queda da chuva na cidade e suas consequências
Mas o rastro deixado por ela, não foi nem um pouco, sequer aceitável.
Reveja as imagens da noite de ontem:
Após as fortes pancadas de chuva registradas na noite dessa terça-feira (28), parte das ruas de Campos permanece intransitável devido ao grande volume de água acumulado. Um dos pontos críticos é o cruzamento das ruas Conselheiro Thomaz Coelho, Rocha Leão e BR 101, próximo ao Centro da cidade. Na manhã desta quarta-feira (29), veículos de diferentes portes atravessavam as vias com dificuldade.
No final da matéria as imagens da Inter TV.
Trabalhadores da região de maior concentração de água afirmaram que o problema é antigo. Enquanto a equipe de reportagem estava no local, diversos carros ficaram enguiçados, incluindo uma Fiorino. Uma Montana precisou ser empurrada para voltar a funcionar. Carros de passeio, motocicletas e caminhões também enfrentaram problemas para atravessar as águas.
Outro ponto de alagamento na cidade é a rua Patrício Menezes, no bairro de Custodópolis, em Guarus. Além da via alagada, diversas casas foram atingidas. De acordo com os moradores, o problema piorou com a retirada de duas bombas que auxiliavam no escoamento das águas. Localizadas no grêmio, elas foram para manutenção, no final da gestão da ex-prefeita Rosinha Garotinho, e ainda não retornaram ao local.
Nós cuidamos da comunicação da sua empresa.
Também moradora da rua Patrício Menezes, a aposentada Helena Gonçalves contou que dormiu em pé devido às águas. Segundo ela, o colchão teria que ficar na parte molhada. Na casa, havia crianças.
— Fiz café com água no joelho. Como vou fazer almoço para as crianças com aquele aguaceiro dentro de casa? É a segunda vez que acontece. Da outra vez que isso aconteceu, a gente perdeu tudo.
A moradora Carmem Lúcia, 59 anos, explicou que a rua não sofria com enchentes há aproximadamente nove anos devido ao uso das bombas. Para pedir a reinstalação, foi feito, há cerca de 15 dias, um abaixo-assinado direcionado ao prefeito Rafael Diniz. Os moradores aguardam a resposta.
— Sem as bombas, a situação vai ficar assim ou até pior. Durante a noite, foi bem pior. Alagou a rua inteira e casas. Se vier outra chuva, vai acabar com tudo — lamentou Carmem Lúcia.
Foto:Folha1
Grupo de emergência — A Prefeitura de Campos criou na manhã desta quarta-feira um grupo de emergência em alagamento, visando solucionar transtornos causados pelas chuvas em pontos críticos do município. Na noite de terça-feira (28), em três horas, choveu 45,8 mm, volume previsto para oito dias. O grupo, composto pela coordenadoria municipal da Defesa Civil, Empresa Municipal de Habilitação (Emhab) e pelas secretarias de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, de Desenvolvimento Ambiental e de Limpeza Pública, se reuniu com o prefeito Rafael Diniz para tratar de ações efetivas.
De acordo com a Prefeitura, desde o início do ano vem sendo realizada a limpeza de bueiros em vários pontos da cidade (Parque Tamandaré, Pelinca, Turfe Clube, Maria de Queiroz, Parque Rosário, Parque João Maria, Alphaville, Parque Dom Bosco, Parque São Mateus e Jardim Boa Vista) e, em parceria com o Governo do Estado, realizada a limpeza de canais nas áreas urbanas e na Baixada Campista.
Em conjunto, as equipes estiveram nos dois principais pontos mais atingidos pelas chuvas na noite de terça-feira: a rua Rocha Leão, na altura do Posto Ilha, e rua Patrício Menezes, próximo ao Campo do Grêmio, no bairro Custodópolis.
De acordo com a Prefeitura, desde o início do ano vem sendo realizada a limpeza de bueiros em vários pontos da cidade (Parque Tamandaré, Pelinca, Turfe Clube, Maria de Queiroz, Parque Rosário, Parque João Maria, Alphaville, Parque Dom Bosco, Parque São Mateus e Jardim Boa Vista) e, em parceria com o Governo do Estado, realizada a limpeza de canais nas áreas urbanas e na Baixada Campista.
Em conjunto, as equipes estiveram nos dois principais pontos mais atingidos pelas chuvas na noite de terça-feira: a rua Rocha Leão, na altura do Posto Ilha, e rua Patrício Menezes, próximo ao Campo do Grêmio, no bairro Custodópolis.
Vejam mais essa foto do Folha1:
De acordo com o diretor executivo da coordenadoria municipal da defesa Civil, major Edison Pessanha, são problemas causados pela grande quantidade de chuva em pouco tempo, e em pontos mais vulneráveis ao acúmulo de água.
— Por sermos uma planície, temos alguns pontos que já são mais sensíveis à concentração de água. Foram 45,8 mm de chuva. Quantidade que seria o normal em três dias para não causar nenhum problema. Pedimos para que a população procure não deixar lixo, garrafas e galhos de árvores nas ruas, porque tornam os locais mais vulneráveis a alagamentos. Através da Empresa Municipal de Habitação foram enviados caminhões para fazer o esgotamento da água. A Defesa Civil atua desde as primeiras horas desta quarta-feira com moto bomba para o mesmo trabalho. A secretaria de Desenvolvimento Ambiental e superintendência de Limpeza Pública atuaram na limpeza e desobstrução de bueiros e galerias — explicou o major.
De acordo com a Defesa Civil municipal, com base em dados de institutos de meteorologia, a previsão é de que continue chovendo em Campos nos próximos dias. Nesta quarta-feira (29), a previsão é de 2 mm de chuva; na quinta (30), 5 mm e na sexta-feira (1), 23 mm. A previsão de chuva para todo o mês de novembro é de 180 mm e o acumulado registrado, até essa terça-feira, é de 145,9 mm. Segundo as últimas medições, o nível do rio Paraíba do Sul, no domingo (26), estava com 5,78 m; na segunda-feira (27), com 5,64 m, na terça-feira (28), com 5,30 m e, nesta quarta-feira (29), com 5,17 m. A cota considerada normal é de 5,80 m e de transbordo é de 10,40 m.
Folha1