Temendo influência de Cunha em Brasília, desembargadores negam transferência

or unanimidade, tribunal responsável pelos recursos da Lava Jato rejeitou recurso do ex-deputado para ser transferido para Brasília ou Rio de Janeiro

  ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) teve um  novo pedido de transferência para longe do Complexo Médico Penal em Pinhais (PR) negado nesta sexta-feira (28). O peemedebista esperava ser levada a um presídio de Brasília ou do Rio de Janeiro, mas o habeas corpus foi negado por unanimidade pelos desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), a Corte responsável pelos recursos da Lava Jato.

Defesa de Eduardo Cunha alegou que transferência representaria economia para a administração pública

A defesa alegava que Eduardo Cunha responde a outros processos penais em Brasília e que sua família mora no Rio de Janeiro. Os advogados do ex-parlamentar acrescentaram que a ação criminal que ocorria na Justiça Federal em Curitiba já foi julgada e que, por isso, o juiz Sérgio Moro não teria mais competência para decidir sobre o local da detenção. O recurso foi embasado ainda pelo argumento de que a transferência representaria uma economia para a administração pública, uma vez que evitaria os cursos do deslocamento para depoimentos.

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