Justiça de Curitiba determina prisão temporária de ex-estagiário

A Polícia Federal de Londrina efetuou, na manhã desta segunda-feira (20/11), o cumprimento de mandado de prisão temporária de estagiário já desligado da Justiça Federal do Paraná desde a data de 23/09/2017, investigado por repassar informações privilegiadas para organização criminosa com envolvimento no tráfico de drogas.

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O caso diz respeito à operação policial que se iniciou com a prisão de Luiz Carlos da Rocha, vulgo “Cabeça Branca”,  que era considerado o maior traficante da América do Sul

O juiz federal Nivaldo Brunoni, titular da 23ª Vara Federal de Curitiba, que está à frente do caso, divulgou nota oficial:

“Em face da prisão de um ex-estagiário da Justiça Federal de Londrina, cumpre informar que o Juízo da 23ª Vara Federal de Curitiba encaminhou à Polícia Federal relatórios extraídos do sistema EPROC referentes aos constantes acessos que estavam sendo realizados por usuário interno. Os acessos eram realizados sem vínculo com a unidade judiciária processante, em IP’s diferentes do IP de conexão interna da Justiça Federal, especialmente em relação aos procedimentos da denominada “operação spectrum”, que tramita em segredo de justiça.

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A partir de então, instaurado o Inquérito Policial, as investigações levaram aos motivos do decreto da prisão temporária e buscas e apreensões, exarado no processo 5043421-59.2017.4.04.7000.

Nos termos do artigo 327 do Código Penal, são equiparados a funcionários públicos todos aqueles que de forma contratada ou conveniada executem atividade pública. Assim sendo, o crime de violação de sigilo praticado, em tese, por ex-estagiário da Justiça Federal, é grave e deve ser investigado com o mesmo rigor da lei, sobretudo por se tratar de operação que envolve organização criminosa ligada ao tráfico internacional de drogas e lavagem de vultosas quantias de dinheiro e outros bens”.

Fonte:JB

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