Multas por pancadões em SP atingem até carro com alto-falante desativado, denunciam moradores

A paz sonora pode estar a caminho de todos:

Vizinhos de bairro na Zona Leste que lutaram contra pancadões receberam dezenas de multas de R$ 5,8 mil aplicadas pela Polícia Militar; agora, eles tentam cancelar as autuações na Justiça.

 
Por G1 SP, São Paulo

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Foto: Google

Moradores do Jardim Teotônio Vilela, na Zona Leste da capital, lutaram para acabar com os pancadões e conseguiram. Só que agora enfrentam outro problema. Mais de 80 receberam multas por som alto como se tivessem participado das festas.

Os pancadões, que também são chamados de fluxos, incomodavam muito os moradores do Jardim Teotônio Vilela. A maior aglomeração era na Rua Felice Tosi.

Depois de três meses sofrendo com toda essa confusão, os moradores decidiram colocar uma faixa de alerta. E ainda conseguiram com a prefeitura regional uma grade para impedir o acesso de quem não era morador. Deu certo. Os pancadões pararam, mas as multas de R$ 5,8 mil, aplicadas pela Polícia Militar, começaram a chegar.

Um morador afirma que recebeu cinco multas, mas que os alto-falantes estão desligados.

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Foto: cotidiano de parnaiba – blogger

O empresário Valdori da Silva afirma que nunca havia tomado multa desde que tirou sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em 2000. “Fiquei nervoso. Mas da segunda vez em diante eu fiquei tranquilo, porque não vou pagar mesmo”, diz ele. Segundo o empresário, seu carro vale R$ 3 mil, menos que o total já acumulado com multas.

Alguns moradores até entraram com recursos no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), mas não deu certo. Revoltados, eles se uniram e entraram na Justiça contra as multas.

“O meu carro está estacionado, fechado, sem ninguém dentro dele, não tá estacionado em lugar proibido. Eu queria saber por que eu estou levando essas multas”, diz o comerciante Roberto dos Santos.

O Ministério Público disse que o caso já está sendo investigado. A Polícia Militar disse que a aplicação das multas é baseada na legislação, mas não respondeu o que aconteceu no caso específico desses moradores do Jardim Teotônio Vilela.

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G1

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